A história da família Weber Haus no Brasil tem início em 1824, ano em que migraram da região de Hunsrück, na Alemanha, para a Região Sul do país. Os Weber se fixaram nas florestas das encostas da Serra Gaúcha, hoje Ivoti, mais precisamente em uma pequena parcela de terra, o Lote 48. Inicialmente, a família, ao adquirir terras no então desconhecido Novo Mundo, começou com o plantio da batata inglesa para a produção de uma bebida chamada ‘schnaps’. Apenas em 1848, com o plantio de cana-de-açúcar e seguindo tradições históricas, tem início a elaboração de cachaça com o objetivo de consumo.
Atualmente, a empresa atua nos mercados nacional e internacional. O principal mercado exportador é o norte-americano. Os produtos estão presentes em 17 estados daquele país. So em 2017, a empresa fechou com três novos países: Estônia, Luxemburgo e Áustria. Outros mercados de atuação são a Inglaterra, Alemanha, China, França, Japão, Itália, Noruega, Suécia, Holanda e Dinamarca. Em território nacional, atua em 23 estados, além do Distrito Federal, com destaque para os mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Além da constante conquista de novos mercados, em 2014 a empresa adquiriu a marca Velho Pescador, uma das mais tradicionais cachaças de alambique do Rio Grande do Sul. A marca foi adquirida pela Destilaria H. Weber junto com os demais rótulos da legendária Fazenda Maribo, de Osório (RS). Entre elas, destacam-se as cachaças 30 Luas e Santa Martha (Prata e Envelhecida em Grapia), esta última produzida pela primeira destilaria e cachaçaria do Sul do País, de 1928, com o mesmo nome.
Com uma produção anual de 255.000 litros ano, a destilaria está sempre apostando em bebidas de excelência para conquistar os mercados nacional e internacional. Detentora de 105 premiações ao redor do mundo, a Weber está sempre em busca de novos blends e sua produção é estritamente artesanal. Conhecidas como cachaças de alambique, elas se diferenciam das indústrias por uma série de fatores, a começar pela matéria-prima 100% orgânica, onde a cana-de-açúcar é cultivada sem agrotóxico. A destilação acontece em alambiques de cobre de 600 litros de capacidade, com a eliminação das chamadas “cabeça e cauda” da bebida, que são, respectivamente, a primeira e a última parte a saírem, com altas concentrações de álcool e que representam 20% do total destilado.