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Coronavírus: como evitar o contágio em voos

Coronavírus: como evitar o contágio em voos
27 de Fevereiro de 2020   |   Bem Estar e Saúde | Serviços Gerais

As companhias aéreas têm suspendido voos para Wuhan, cidade em quarentena que é considerada o epicentro do surto de coronavírus, e evitado viagens para a China de uma maneira geral. Porém, elas continuam voando para outros países que já têm casos comprovados da doença: atualmente, são mais de 500 ocorrências em 27 países.


Por esse motivo, os aeroportos e os aviões ainda são motivo de atenção no combate à propagação do vírus. Recentemente, agentes de saúde têm realizado exames nas áreas de desembarque e os passageiros têm usado máscaras sobre o nariz e a boca como forma de se protegerem da contaminação.

Porém, em entrevista ao Bloomberg, o médico e consultor da Associação Internacional de Transporte Aéreo, David Powell, afirmou que as tais máscaras não são a medida de prevenção mais indicada. Veja a seguir mitos e verdades sobre a propagação do coronavírus em voos.


As máscaras são a melhor forma de se proteger do coronavírus: mito.


Powell afirma que existem poucas evidências da efetividade das máscaras que protegem o nariz e a boca. Além disso, as peças vão se tornando muito úmidas conforme são usadas e acabam se tornando um local propício para o desenvolvimento de vírus e bactérias.


É possível se contaminar encostando em assentos e apoios de braço dos aviões: mito.


Contrair o coronavírus pelo contato com partes da aeronave é altamente improvável, segundo o médico. Isso porque as limpezas usuais feitas pelas companhias aéreas normalmente já são suficientes para manter uma higienização de qualidade.As máscaras são a melhor forma de se proteger do coronavírus: mito.
Powell afirma que existem poucas evidências da efetividade das máscaras que protegem o nariz e a boca. Além disso, as peças vão se tornando muito úmidas conforme são usadas e acabam se tornando um local propício para o desenvolvimento de vírus e bactérias.


É possível se contaminar encostando em assentos e apoios de braço dos aviões: mito.


Contrair o coronavírus pelo contato com partes da aeronave é altamente improvável, segundo o médico. Isso porque as limpezas usuais feitas pelas companhias aéreas normalmente já são suficientes para manter uma higienização de qualidade.

O ar da aeronave propaga a doença: mito.


Na verdade, o ar dos aviões ajuda a combater a propagação de qualquer vírus. Diferente do ar respirado no dia a dia, esse utilizado nas aeronaves combina ar fresco com ar recirculado, assim como é feito em salas de cirurgias. 


A melhor forma de evitar o coronavírus é higienizando as mãos: verdade.


Segundo Powell, é difícil que o contágio aconteça pelo ar ou pelo contato com objetos. É muito mais provável que ele se dê pelo contato entre pessoas. Dessa forma, a melhor forma de impedir que a doença se espalhe é lavando e secando as mãos com frequência. Caso isso não seja possível, o álcool em gel é uma boa alternativa. Quando tossir ou espirrar, é importante não cobrir o rosto com as mãos, e sim com algum material que possa ser descartado logo em seguida.


Existem lugares no avião que são melhores para evitar doenças: verdade.


Um estudo da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, indicou que uma das maneiras de evitar qualquer doença contagiosa – não só o coronavírus – durante um voo, é se sentando perto da janela. Isso porque os passageiros que ficam longe do corredor se levantam menos e tem um contato significativamente menor com outros passageiros.


Status do coronavírus


Segundo relatório da Comissão Nacional de Saúde da China desta quarta-feira (12), já foram registrados 44.741 casos de coronavírus no país e 1.113 mortes pelo mundo, sendo apenas dois fora da China. Na última terça-feira, a Organização Mundial da Saúde batizou a doença provocada pelo vírus como Covid-2019.


Enquanto isso, não existem casos confirmados de coronavírus no Brasil, apenas oito sendo investigados. Os brasileiros que voltaram de Wuhan e os membros da equipe de saúde que participaram do traslado estão em quarentena na cidade de Anápolis, em Goiás. Porém, segundo o Ministério da Saúde, exames laboratoriais já indicam que nenhum deles está infectado.

Fonte: Luca Occhialini - Viagem e Turismo


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