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Acordo subirá exportações à Europa em US$ 100 bi

Acordo subirá exportações à Europa em US$ 100 bi
28 de Junho de 2019   |   Compras | Couro e Calçados | Economia | Instrumentos Musicais | Franquias | Bem Estar e Saúde | Agronegócio | Bebidas e Alimentos | cosméticos | Advocacia Internacional | Cultura e Educação

O acordo comercial concluído nesta sexta-feira, 28, entre Mercosul e União Europeia (UE) é o "mais amplo" do tipo já negociado pelo bloco de países sul-americanos e constituirá "uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo", afirmaram em nota conjunta os ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura brasileiros.


Entre os dispositivos do documento acertado está a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. O acordo comercial concluído nesta sexta-feira, 28, entre Mercosul e União Europeia (UE) é o "mais amplo" do tipo já negociado pelo bloco de países sul-americanos e constituirá "uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo", afirmaram em nota conjunta os ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura brasileiros. Entre os dispositivos do documento acertado está a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. 

Segundo os órgãos do governo, o acordo permitirá ao País aumentar em quase US$ 100 bilhões as exportações para o bloco europeu. O Ministério da Economia afirmou, ainda, que o acordo representará um incremento de US$ 87,5 bilhões em 15 anos ao Produto Interno Bruto (PIB).


Esse incremento, ainda segundo a pasta comandada pelo ministro Paulo Guedes, pode chegar a US$ 125 bilhões se consideradas a redução das barreiras não tarifárias e o incremento esperado na produtividade total dos fatores de produção. Também se espera que o aumento de investimentos no País seja da ordem de US$ 113 bilhões.


Quanto aos produtos agrícolas brasileiros, suco de laranja, frutas e café solúvel terão suas tarifas eliminadas para exportação para o bloco europeu. "Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros", afirma a nota. Segundo os Ministérios, cachaças, queijos, vinhos e cafés do Brasil serão reconhecidos como distintivos.


Também será garantido acesso a segmentos do setor de serviços, como comunicação, construção, distribuição, turismo, transportes e serviços profissionais e financeiros, informa o comunicado. "Em compras públicas, empresas brasileiras obterão acesso ao mercado de licitações da UE, estimado em US$ 1,6 trilhão."
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